Este trabalho articula teoria e prática ao se pensar dança e corpo em cena, junto a surdos e ouvintes. O corpo é “criador”, e a partir da corporeidade fenomenológica se assume que o trânsito entre a língua de sinais e a dança possibilita a seleção de conteúdos comuns para serem trabalhados em dinâmicas interativas e integradoras com surdos e ouvintes. A “Caixa Geradora de Criatividade”origina-se da necessidade de articulação dos diferentes elementos, sendo a materialização de um espaço eminentemente simbólico através de recursos visuais e táteis, criados a partir das leituras formadoras do intérprete da dança e estudioso da LIBRAS que tenha interesse em expandir o diálogo entre arte e educação, abarcando –e abraçando-a cultura surda como espaço de interlocução.